Esse sentimento que você está tendo… de estar fazendo mas sentindo que nada anda, não é fraqueza.
É o custo emocional de estar crescendo sem ver o resultado ainda. É o peso de carregar uma visão que ainda não se tornou visível. Você está no buraco entre plantar e colher. Um buraco silencioso, invisível e solitário.
E é exatamente nesse lugar que a maioria desiste.
Não por falta de esforço. Mas porque confundem “não ter resultado” com “fracassei”. Ninguém te ensina que existe um espaço entre o esforço e o fruto. Entre o plantar e o colher. Entre o “fracasso” e o “sucesso”.
E esse espaço, esse intervalo, esse “não ainda”… É desconfortável demais pra quem precisa de validação imediata. É pesado demais pra quem aprendeu a viver só de resultados.
Mas a verdade é simples: toda semente, antes de florescer, precisa morrer. Ela quebra. Ela racha. Ela se desmancha por dentro. E tudo isso acontece debaixo da terra, longe dos olhos de quem está esperando por frutos.
Eu já estive nesse buraco.
Na verdade, já morei nele por um tempo.
Lembro de uma época em que eu estava fazendo tudo o que achava certo: postando, estudando, ajudando pessoas, escrevendo, trabalhando, treinando. Tentando entregar muito valor… e mesmo assim, nada parecia funcionar. Pouco crescimento. Pouco retorno. Zero resultado, pelo menos era o que eu achava.
E eu comecei a me questionar:
Será que eu tô errado?
Será que eu tô desperdiçando tempo?
Será que ninguém liga?
Mas aí, um dia, caiu uma ficha:
Não era um castigo. Era um processo.

Entre estar enterrado morto ou estar enterrado plantado…
O buraco é o mesmo.
Existe um tipo de crescimento que não se vê. Você não precisa de palmas quando está plantando. Você precisa de fé. Fé de que o solo ainda está fértil. Fé de que a chuva virá na hora certa. Fé de que o invisível não é estéril. É estratégico. É onde as raízes voltam a se firmar.
Se a sua fase atual não mostra o que você esperava, isso não significa que deu errado. A constância é o que separa quem colhe… de quem quase chegou lá.
“Não se cansem de fazer o bem, pois no tempo certo colheremos, se não desistirmos.”
— Gálatas 6:9
A constância é o que firma a raiz. É o que prepara o solo pro milagre. É o que sustenta o invisível até que ele se torne inevitável.
O mais importante nesse momento é ter clareza de quem você é.
Do que você carrega aí dentro.
Do seu potencial.
Suas habilidades.
Seu talento.
Seu dom.
Você é uma semente. Mas do quê?
Talvez você ainda não tenha dado frutos porque ainda não tem clareza de quem é.
O fruto é apenas uma externalização da semente. E a árvore… já foi semente. Ela foi plantada. Passou pelo momento de escuridão. Teve que morrer. Teve a sensação de estar se afundando mais… mas, na verdade, estava criando raízes. E no tempo certo, ela rompeu o solo. Cresceu. Floresceu. E deu frutos, frutos que carregam novas sementes.

Você que está lendo isso agora pode estar nesse mesmo buraco.
Fazendo tudo o que pode. Dando o seu melhor. Mas sem retorno, sem feedback, sem fruto.
E aqui vai a verdade dura e libertadora: Não tem nada de errado com você.
O problema não é sua entrega. É o tempo. E o tempo, quando misturado com constância… não falha. Não cave mais. Não abandone a semente. Não jogue fora o que ainda está crescendo.
Porque o buraco entre plantar e colher… também é solo sagrado.
E quem suporta esse buraco com fé… vai colher com abundância.
Lembre desse mantra:
Ação gera Resultado.
Constância gera Abundância.
Com carinho,
Alexandre Von.