Antes do Sucesso existe outra coisa (e quase ninguém fala sobre isso)

ALE VON

Muito se fala sobre sucesso. Pouco se fala sobre fracasso. Mas quase ninguém fala sobre o que vem antes dos dois.

Vivemos numa era onde o sucesso virou vitrine. Fotos bem enquadradas. Frases bem ensaiadas. Mas o que acontece antes da pose, antes do número, antes da conquista?

Silêncio. Dúvida. Confusão. Construção. A parte invisível da jornada, aquela que ninguém mostra.

Você foi programado para acreditar que o oposto do sucesso é o fracasso. Mas não é. O verdadeiro oposto do sucesso é não saber quem você é.

E enquanto você não souber quem é… vai tentar conquistar coisas para provar algo que ainda não sente. Vai correr, mas não chegar. Vai vencer, mas continuar vazio.


“O sucesso é conseguir aquilo que você quer. A felicidade é querer aquilo que você conseguiu.” — Dale Carnegie


Mas e antes disso? O que vem antes de querer ou conseguir?

Nos últimos dois anos, li mais de 60 livros sobre sucesso. Todos com promessas. Todos com fórmulas. Mas quase nenhum falava sobre a parte que mais importa: a identidade de quem vai executar aquilo.

O que é sucesso pra você?
Paz? Liberdade? Reconhecimento?
Ou só se sentir no lugar certo?

A verdade é que sucesso não começa com o que você conquista. Começa com quem você é.

E se você não define sucesso, o mundo vai definir por você. Geralmente, com base em coisas que brilham por fora e pesam por dentro.

Mas aqui vai um convite simples, direto, necessário:
E se sucesso for, antes de tudo, ser?


SEGREDO 1

Sucesso é descobrir quem você é. O resto é consequência.
Princípio não-secreto: Sucesso é aquilo que você define que é.


Em 2023, fiz uma viagem para Portugal. Na teoria, era uma viagem para fazer um curso com Susana Torres. Na prática, era um pedido de socorro disfarçado de oportunidade.


Eu estava crescendo nas redes. 11 mil seguidores. Um Reels quase batendo 1 milhão. Pessoas me buscando, dizendo que meus posts estavam mudando algo nelas. E, ainda assim, dentro de mim… algo não encaixava.

A verdade é que eu me sentia um impostor. Escrevia, mas me perguntava:
“Quem sou eu pra falar disso?”

Não tinha diploma. Tinha erros de português. “Desisti” da minha faculdade. E cresci ouvindo que sem isso eu não teria voz.

E por mais que eu tentasse parecer forte, isso me corroía por dentro.

Lembro até hoje da sensação no avião. Olhando pela janela, eu pensava: “Será que essa viagem vai mudar alguma coisa? Será que é aqui que eu deixo de me sentir pequeno?”



Chegamos. Fomos direto pro evento. Susana no palco, 700 pessoas na plateia. Ela falava com presença. Com peso. E eu não conseguia parar de analisar: os gestos, a voz, a cadência. Mais do que ouvir, eu a estudava.

Até que percebi que havia uma área VIP separada. Fui perguntar. “Está à venda?”. “Não. é só para convidados.” Sorri. Agradeci. E fui embora.

Mas no fundo, uma voz dizia: “Você devia estar ali.”

No dia seguinte, fui pegar minha credencial. A mesma moça da recepção sorriu, e me entregou: “VIP – Alexandre Von.”

Na hora, senti um arrepio. Era como se o mundo me devolvesse um “sim” que eu não estava esperando.

Sorte não é estar no lugar certo.
Sorte é ser a pessoa certa.

Fiquei perto do palco. Observei tudo com mais detalhe. Fiz anotações, interações, perguntas.


No segundo dia, almocei com pessoas incríveis, inclusive o Pastor Edivaldo Simão. Conversas profundas, conexões reais, trocas que ecoam até hoje.

No terceiro dia, meu pai conseguiu marcar um café com o marido da Susana. Dirigimos três horas até Ponte de Lima. Chegamos, conversamos, me apresentei. Falei sobre meus projetos. E, de repente… ela entrou. Susana Torres. Sorriso firme. Sentou ao meu lado. E o marido dela, como quem entrega o palco, disse:

“Conta pra ela o que você faz.”

Falei. Falei como nunca. Sobre comunicação, sobre o movimento, sobre a ARCA, sobre identidade. Ela ouviu em silêncio. Analisando. Pegou o celular. Ficou mexendo por alguns minutos.

Eu não sabia o que estava acontecendo. Até que recebo uma notificação:

“Susana Torres começou a te seguir.”
“Susana Torres te mencionou nos stories.”

Levantei. Fui ao banheiro. Me olhei no espelho. E naquele instante, me emocionei. Não de orgulho. Mas de alívio. De confirmação.
“Deu certo!”

Depois disso, fomos convidados a passar o dia todo na “Elevation House”.
E o resto é história…


SEGREDO 2

Depois de descobrir quem você é, aprenda a comunicar isso.
Princípio não-secreto: A comunicação expande sua identidade.


Você já ouviu: “Pelos frutos se conhece a árvore.” Mas ninguém te ensina a olhar pra raiz.

Já viu gente ganhar na loteria e perder tudo?
É porque a raiz era rasa.

Já viu quem perdeu tudo e reconstruiu?
É porque a raiz era profunda.

“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra…” — Gênesis 2:7

Você pode acreditar que veio da terra. Ou do acaso. Mas a verdade é confirmada pela natureza: o que está embaixo sustenta o que está em cima.

Não é o resultado que forma a identidade. É a identidade que transforma o resultado.


SEGREDO 3

Quer frutos diferentes? Plante sementes diferentes.
Princípio não-secreto: Sua mente é fértil. O que você planta, nasce.


Agora me escuta.

Qual é a real função de um ar-condicionado?

Você talvez diga: “Esfriar ou esquentar o ambiente.” Mas a função real é outra: validar a programação.

Se o controle está em 18 graus, ele vai lutar contra qualquer temperatura até voltar pra 18. Ele foi programado para isso, e vai fazer de tudo para confirmar essa informação.

A mente humana é igual.

Você pode estudar, trabalhar, buscar oportunidades… Mas se, lá no fundo, a sua programação diz: “Você não merece. Você não vai conseguir.” O seu sistema vai fazer de tudo pra validar isso.

Não importa o que você quer. Importa o que você acredita.

E pra mudar isso, não adianta só consumir conteúdo. Você precisa reprogramar sua raiz.


CEDD — O Código da Reprogramação

  1. Conscientização: reconheça onde dói
  2. Entendimento: questione o que parecia verdade
  3. Dissociação: descole sua identidade da dor
  4. Declaração: fale e acredite o que você quer viver, até que se torne realidade

Esse código me tirou da paralisia. Me reposicionou. Me devolveu pra mim.


SEGREDO 4

Sua mente quer confirmar suas crenças. Reescreva um código novo.
Princípio não-secreto: Ação gera resultado. Constância gera abundância.


E por fim…

Existe uma coisa que conecta tudo isso: decisão.

A neurociência chama de compromisso público. Quando você declara algo em voz alta, ou escreve isso num caderno, você ativa uma alavanca interna que não te deixa mais fugir.

Essa carta é o meu.

Meu compromisso público com a minha identidade, com o que carrego e com o que fui chamado pra fazer.

E o seu?

Se algo te tocou aqui, não ignora. Não é só texto. Não é só motivação.
É semente.

E agora que foi plantada, a responsabilidade é sua:
Regar. Cuidar. Agir.

Vamos juntos.


Com carinho,
Alexandre Von.


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